Não parecia
que era céu, o que se via
Nem parecia
que era a sombra, que temia
Não parecia
que era o vento ciumento
Que
anunciava teu retorno, teu intento
Não parecia
que a brisa ao despertar-te
Acariciava-te
a alva tez a iluminar-te
Não parecia
que era relva, suave encanto
Que
cautelosa, prenunciava com o seu manto
Não parecia
que era o mar insinuante
Que
agraciava os amantes, navegantes
Não parecia
que era eu que pressentia
Nem parecia
que eras tu que me querias...
Não parecia
que era água que desaguava
Nem parecia
que era fogueira que queimava
Não parecia
que era a lua que conduzia
Nem
discernia se era sonho ou fantasia!
Algo em mim
que envolvia, entorpecia...
Comparecia,
ouvia, via, insistia, embevecia
No meu peito
aviltava, seduzia, preenchia...
Não... Não
era eu que enlouquecia!...
Eras tu que
eu via...
Eras tu, que
eu vivia!
Lindo e intenso ver, sentir e viver! beijos, ótimo dia! chica
ResponderExcluirObrigada, querida! Beijos pra você também!
ExcluirMuto bonito amiga.
ResponderExcluirUma construção maravilhosa de uma inspiração plena de um grande amor.
Belo trabalho.
Abraços com carinho.
Gratidão, Toninho! Beijo enorme pra você!
ExcluirQue lindo Raquel!
ResponderExcluirUma destas poesias que a gente lê num folego só e depois volta saboreando cada verso lentamente como um menino debaixo de um pé de fruta madura e boa.
Que beleza de construção e que fechamento lindo.
Aplaudo. Amo poesia e as suas me encantam.
Abraços com carinho
Que gostoso ouvir palavras tão acolhedoras e incentivantes!!! Sinto-me honrada e muito feliz por gostar das minhas poesias! Gratidão eterna, querido Toninho!
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